domingo, 30 de outubro de 2011

InterCon’11 – Criatividade, Código, Social e Métricas

No dia 22.10 aconteceu em São Paulo o Intercon2011 realizado pela ImastersPRO. Dividido em 4 arenas, Criatividade, com a curadoria de Luli Radfahrer, Código, Social, com a curadoria de Edney Souza e Métricas, com a curadoria de Leonardo Naressi. Estive presente durante todo o dia e dei uma passada em todas as arenas, com exceção da Código, pois lá foi uma área dedicada a desenvolvedores, o que não é o meu caso.


Inicie pela arena de Social Media Meeting, no palco Jair Tavares da Pólvora, Amyres Fernandes, Luciano Palma e o Interney. O objetivo foi realizar um diagnóstico e análise ao vivo em redes sociais. O cliente escolhido na platéia queria lançar no mercado um aplicativo para divisão de táxi, ou seja, tu divulgas onde está e para onde está indo e tenta encontrar outras pessoas com o mesmo destino para dividir o táxi. Ficou confusa a dinâmica utilizada pelos palestrantes e até mesmo o objetivo do cliente, mas claro deu para tirar boas dicas, veja abaixo:


- Nunca devemos achar que a nossa ideia é única. É necessário muita pesquisa de mercado.
- Não devemos achar que conhecemos o público. Devemos pesquisar muito o comportamento deste consumidor.
- Será que todo mundo está nas redes sociais o tempo inteiro?
- Devemos pensar em três pilares: Comunicação Externa, Comunidades e Redes Sociais Internas.
- Deve-se primeiro buscar o contexto. 
- Se o seu foco é grande demais, você não tem foco.


Na segunda palestra na arena de social media meeting estavam presentes Daniel Sollero, da WMcCann e Ian Black, da New Vegas. Com o diagnóstico e análise realizada na primeira palestra eles fizeram o planejamento ao vivo com o mesmo cliente e produto (aplicativo para divisão de táxi). E a primeira pergunta feita foi: Qual é o objetivo?


Devemos procurar todas as oportunidades. Como é a presença da concorrência? Tanto a direta quanto a indireta devem ser avaliadas.
Qual é o comportamento do brasileiro nas redes sociais? O que eles destacaram é que nas redes sociais de uma maneira geral há muita piada, entretenimento. Hoje os perfis mais seguidos são de signos. As mensagens / anúncios de emagrecedores tem uma taxa de cliques em 10%, o que é muito alto.
Uma boa discussão foi em relação a SPAM se funciona ou não? Mas o que é funcionar? 1 milhão de views não necessariamente quer dizer que foi boa a ação, tudo depende muito de qual é o objetivo, por isso responder a primeira pergunta (Qual é o objetivo?) no inicio de qualquer projeto é fundamental.
Outra questão muito interesse: Dá para apagar o comentário negativo? Sempre terá alguém falando mal da marca, o que depende é como a empresa lidará com isso. Ignorar os consumidores nunca é uma boa alternativa.
Outras perguntas que devem ser respondidas: Qual é o conceito? Que história esta sendo contada. Devemos avaliar como será o uso da mídia paga, proprietária e ganha. Como será a comunidade? Construída, paga. Como será a disseminação? Post pago, digital PR, mídia. Engajamento é muito dificíl, por isso deve-se pensar antes o que se está querendo do público, pois quanto mais se exigir, menor será o engajamento.

A terceira palestra ainda na arena de social media meeting foi com Gustavo Arjones, da Social Metrix, Pedro Waengertner, da Zubit, Estêvão Soares, da Estrategi.ca e Tarcísio Silva,  sobre métricas e produção de inteligência digital.



O principal motivo de mensurar é para aprender. E são inúmeras as métricas que existem, mas qual delas realmente importam para a nossa ação? Só em posts pagos em blogs podemos mensurar o volume de comentários, popularidade das menções, replicagem das postagens, visualizações.
Por isso um analista de métricas não deve apenas reportar os resultados, mas produzir inteligência digital. Vivemos em um momento com muitos recursos disponíveis, experimentação gerando novos conhecimentos. Não há regras, cada negócio/situação demandam formas de mídia e métricas diferentes.
Segundo os palestrantes uma taxa de cliques de 1% é considerada uma boa taxa e métrica sentimento não deve ser levada tão a sério, pois o que o usuário pensa da marca no ambiente digital não é o que ele sente realmente.

Uma das minhas grandes paixões são as métricas, ao entrar na arena de métricas percebi que tinha errado a sala, as métricas estavam voltadas para programadores.


O tempo que fiquei nesta arena ouvi sobre a dificuldade de mensurar os resultados de sites mobile, bem como de mídia banner nos portais mobile/iPad (isso eu vivo no meu dia a dia). E descobri que em sites ajax é possível inserir o GA, agora não me pergunte como, pois não entendo nada de implementação.

Por fim a melhor arena de todas, a da criatividade, claro que só poderia ser sensacional com a curadoria do mestre Luli.


Vitor Lourenço, design de produto do twitter, deu um show. O Brasil é um dos maiores países em termos de usuários, mais de 200 milhões de pessoas estão no twitter, destes mais de 50% são ativos mensais e contamos hoje com mais de 200 milhões de tweets por dia.
A estrutura do twitter atual conta com um time de 20 designers e 3 pesquisadores.
Ao se pensar em um produto deve-se ter como conceito a simplicidade. Produto simples. Para eles design é uma questão de decisões.
Vitor trouxe 10 estratégias para projetar um produto social de sucesso:
1 - dedique-se a experiência de uso (não há idéias brilhantes sem pesquisa e conhecimento de usuário).
2 - permita engajamento sem esforço.
3 - reputação e status importam.
4 - seja claro com o que você quer em cada uma das páginas (página inicial quero que a pessoa faça login.
5 - promova agressivamente.
6 - surpreenda positivamente (aqui ele lembrou da página de erro, a fail whale. Um case de página de erro).
7 - dedique-se aos detalhes.
8 - não ignore as gambiarras.
9 - não tenha medo de experimentar (lance experiências novas para um pequeno grupo).
10 - mude constantemente.

Para encerrar o evento o mais esperado e polêmico Luli, com a palestra Mobile Já Era. Pra mim, um dos melhores profissionais, palestrantes, estudiosos do meio digital.


A tecnologia é simples e, ao mesmo tempo, complexa.
O emergente é diferente, sofrendo adaptações o tempo todo, o mais adaptado atrai mais links. Darwinismo no meio digital: busca-se uma conexão preferencial > ego, amor, dinheiro > todos os links são interpretados > quanto melhor for a interpretação mais rico você é.
A medida que a banda cresce ela se torna invisível, sim, veja o caso da energia elétrica, nem mais percebemos que ela existe, pois não conseguimos viver sem, só percebemos quando ela falta.
Hoje o celular já faz parte da nossa vida, é uma extesão do nosso corpo, só percebemos se ele falta.
Quando pensarmos em arquitetura ela deve ser orientada ao serviço.

Muita coisa bacana foi debatida por lá, voltei com a sensação de que estamos no caminho certo.

#FICADICA

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Capital Digital - FIC2011

A Abradi - RS realizou hoje (18.10) em Porto Alegre o FIC 2011 - Fórum de Internet Corporativa. O tema deste ano foi o Capital Digital, a nova fonte de riqueza das marcas no mercado global. Estive presente nas palestras do Federico Casalegno - MIT, Flavia Verginelli - Google e David Whittaker - Market Data.

Federico Casalegno do MIT - Massachusetts Institute Of Technology destacou a multidisciplinarity, ou seja, pessoas de diversas áreas trabalhando juntas. Eles contam com profissionais da engenharia, ciência, gestão, arquitetura, humanas, artes, ciência social.
O MIT Senseable pensou diferente uma parada de ônibus, proporcionando uma experiência tangível.
O MIT Mobile Experience Lab tem como Sponsor a PUC-RS e tem muita coisa legal sendo feita aqui no Brasil em Porto Alegre.


Flávia do Google trouxe muita coisa bacana sobre vídeos, TV e YouTube e #alou a TV não vai morrer como alguns desavisados vivem a falar por ai, devemos esquecer offline e online. Não adianta fazer o anúncio de revista e depois colocá-lo no mobile e na tela do elevador, cada meio deve ser pensado.
As buscas cada vez mais serão relacionadas com o conteúdo e relacionada com você, com isso, precisamos aprender a lidar com a criatividade one to one.


David Whittaker é sensacional. Objetivo, realista e estatístico.
Segundo ele o Facebook cresce tanto que daqui há alguns anos terá mais perfis no Facebook do que população no mundo.
Hoje tudo precisa ter um ROI, tá então qual é o ROI da sua mãe?
Façam os clientes virarem fãs.


Vamos pensar! Mais!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Gestão de Carreira

Mercado competitivo e complexo, como devemos nos inserir neste ecossistema?
Dúvida de todos os estudantes, principalmente daqueles que concluem a graduação. Como serei absorvida pelo mercado? Onde eu quero estar nesta aldeia rica em conteúdo e informação?

Desde o início da graduação buscar sugar os professores e as oportunidades ao máximo é o primeiro passo. Trabalhos bem feitos, congressos e palestras bem aproveitadas, cursos e concursos bem desenvolvidos são diferenciais que enriquecem qualquer currículo.


O tão conhecido marketing pessoal está diretamente ligado a gestão de carreira, construir um relacionamento, um grupo de contatos que podem auxiliá-lo na conquista de grandes oportunidades são ítens fundamentais na hora de construir um futuro profissional.

Os estágios tem como objetivo alavancar sua vida profissional, enriquecendo-o com experiências e contatos importantes. Além disso, será possível desenvolver competências até então desconhecidas.

Para se gerir bem uma carreira é fundamental dedicação, atitude, bom humor, criatividade e capacidade de sonhar.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Gestão das Redes Sociais

As redes sociais surgem com força dentro de uma sociedade colaborativa e informatizada, os consumidores fazem uso destas áreas para expressar suas opiniões e muitas vezes influenciam milhares de outras pessoas. É por isso que estreitar relacionamento com estes clientes é fundamental para as empresas.

No entanto, é preciso profissionais qualificados na gestão das redes sociais, tendo em vista que é a imagem da empresa que está assinando a comunicação. Além disso, deve-se estudar os perfis de usuários para saber como engajá-los.






Ao entrar em uma rede social, a empresa precisa estar com seus objetivos claros, contar com inovação, colaboração, suporte e armazenamento.
Com os objetivos claros, parte-se para a etapa de desenvolvimento e implementação, focando-se em como isto pode mudar o relacionamento empresas > cliente.
Por fim, deve-se desenvolver ferramentas que mensurem os resultados desta iniciativa.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Gestão da Inovação

Encontrar o diferencial ideal é o sonho que muitas empresas almejam, porém, como encontrá-lo em um mercado tão competitivo? Com uma boa gestão estratégica de inovação.
Um gestão da inovação procurar antecipar oportunidades, encontrar tendências no contexto social, tecnológico. Assim, elas estarão não só competindo no mercado atual, mas também no futuro.

Uma empresa inovadora sabe diferenciar seus produtos ou serviços, buscando linhas de produção eficazes. Porém, esta tarefa é árdua e requer profissionais de diversas áreas, tais como marketing, TI, RH, entre outros. E exige um trabalho permanente, pois muitas idéias revolucionárias nasceram de um processo contínuo da primeira idéia.


O futuro das empresas está na sua capacidade em inovar e para que se tenha sucesso é preciso que os gestores da empresa estejam cientes de que inúmeros investimentos deverão ser feitos e o processo é longo.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Gestão de crises com a Opinião Pública

O mundo está cada vez mais interligado e a rapidez com que as informações se propagam é altíssima, assim, uma crise mal gerenciada pode abalar a imagem de uma empresa rapidamente. É neste contexto que entra o comunicador, responsável pelo gerenciamento de uma crise.

Sua função principal é procurar manter o bom relacionamento com os públicos estratégicos não só durante, mas após uma crise. Deve-se mantê-los informados a respeiro do problema ocorrido e o que será feito para solucioná-lo. Portanto, manter-se atento é fundamental, pois qualquer erro nesta comunicação poderá gerar novas crises.


Ao se gerenciar uma crise é interessante que se tenham profissionais de outras áreas além da comunicação, como jurídico, áreas técnicas, diretores. Com isso, procura-se unificar a comunicação e evitar que um atrapalhe o trabalho do outro.

Outro fator que pode auxiliar uma empresa é o seu planejamento estratégico, servindo como norteador frente a qualquer crise, evitando grandes transtornos.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Gestão de Marca - Imagem e Reputação

Observa-se muitas empresas focadas no desenvolvimento de produtos ou serviços sem pensar na marca. No mercado no qual estamos inseridos, para se ter um bom resultado é fundamental que haja uma gestão da marca, da imagem, da reputação da empresa frente ao consumidor.
Buscando aprofundar a idéia da compra, o que o cliente está comprando ao adquirir uma televisão, por exemplo, é o lazer, a tranquilidade, a diversão. É nesse contexto que entra a gestão de uma marca, ir além de uma simples venda.




Mas o que é a marca, afinal? Nome da empresa, do produto são meros coadjuvantes no processo de gestão de marca, os atores principais são a sociedade e o público consumidor. Como eles vêem, fazem uso, entre outros.
Gestão de uma marca envolve um estudo aprofundado para se desenvolver uma estratégia com nome, identidade visual, analisar o mercado consumidor, a inovação, os diferenciais.




São inúmeros os desafios ao gerir uma marca e o tempo, normalmente, é curto.Um trabalho grande e nada simples, que exige dos gestores de marca colaboração, visão, o tão conhecido "feeling" e muito estudo. Com isso, veremos marcas fortes e bem posicionadas no mercado.
Os clientes agradecerão!